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terça-feira, 31 de julho de 2012


Dicas de Pilotagem Off-Road

São muitas as técnicas para pilotar no fora-de-estrada, mas algumas dicas básicas ajudam a entender-se com a moto para dar inicio ao verdadeiro aprendizado. O ideal é os treinos constantes, evitando ficar muito tempo longe das trilhas para não "enferrujar". Como em qualquer outro esporte, a prática e os treinos têm muitos a ver com os resultados finais.


Subidas: Podem ser enfrentadas de duas formas. Nas subidas curtas, o piloto pode ficar sentado, com o corpo inclinado para frente e pegar embalo para vencer a inércia. A segunda técnica para longas subidas em pé na pedaleira, com o corpo para frente, controlando a aceleração para não levantar a roda dianteira.

Descidas: A principal advertência não deixar a moto derrapar com a roda dianteira. O corpo deve ficar para trás, forçando o guidão com as mãos. Em descidas lisas ou molhadas devem-se ter cuidado com uso do freio dianteiro para evitar o travamento.

Riacho: Nem sempre é possível ver o fundo dos riachos e o maior prejudicado será o primeiro piloto a atravessar, porque terá que achar literalmente o caminho das pedras. È importante não deixar a água atingir o filtro de ar, nem deixar a moto cair no rio. Para facilitar a visão do piloto pode-se ficar em pé nas pedaleiras e mesmo que pareça refrescante, não deve passar muito rápido pelo riacho porque pode ter uma pedra ou tronco submerso.

A dica é, se o riacho tiver partes clara e escura, esta ultima significa mais fundo, e também se partes do riacho tem correnteza é o local mais raso.

Cavas: São erosões formadas por enxurradas que às vezes são tão grandes que quase escondem a moto dentro. Nas cavas grandes precisa tomar cuidado para não entortar os pedais de câmbio e freio. Nem sempre a moto e as pernas do piloto cabem, é preciso"caminhar" com os pés fora da cava e a moto dentro.

Atoleiros: Não existem muitas técnicas especificas, mas vale uma dica importante. Antes de encarar o atoleiro de uma boa olhada em volta para procurar um caminho alternativo. Outra boa dica atravessar o atoleiro a pé, procurando lugares mais firmes para passar. O embalo é essencial, pelo menos irá vencer boa parte do atoleiro na velocidade. No caso da moto atolar não adianta nada ficar acelerando, pois a moto afunda mais. Desça da moto e mão obra.

Troncos Caídos: Neste momento é necessário uma "empinadinha" na roda dianteira para passar a frente da moto, quando o protetor do Carter bater no tronco, a moto deverá ser inclinada para frente e com a ajuda do corpo a roda traseira encontra-se ao tronco, então basta acelerar. A mesma técnica vale para pedras grandes no meio do caminho.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

APÓS SETE ETAPAS NO CAMPEONATO CATARINENSE DE VELOCROSS, DISPUTAS SEGUEM ACIRRADAS.


Mais uma vez a Cidade de Ouro, no meio oeste Catarinense recebe uma etapa do Campeonato Catarinense de Velocross, a 7a Etapa chega com  muitos pegas e desafios entre os pilotos em uma pista bastante técnica e com poucos pontos de ultrapassagens, com certeza o momento da largada vai ser decisivo pois podera garantir ou não uma boa colocação ao piloto, e como estamos do meio para o final do campeonato não da "pra marcar bobeira" pois cada "pontinho" vai ser decisivo para garantir o Campeonato 2012.
A entrada é gratuita ao público.
A Prefeitura disponibilizou aos Pilotos o Pavilhão da Festa do Colono paraa aqueles que chegarem para acampar no sábado , onde poderão acomodar suas barracas dentro do pavilhão, com toda estrutura necessária para ter boas acomodações. (Agua, Luz, WC e Chuveiros quentes)

A 7ª- Etapa é uma realização da Prefeitura Municipal de Ouro e conta com o Apoio das Lojas Berlandas e da Moto Track de Joaçaba, revenda autorizada Yamaha para toda a Região.

APOIO


quinta-feira, 26 de julho de 2012

Silvio Duarte entra em cidade que vive conflito religioso e é detido novamente


A aventura pela Índia está reservando muitas surpresas para o ciclista Silvio Duarte. Nesta quarta-feira (26) Silvio pedalava tranquilhamente pela cidade de Bareilly quando começou notar que algo estava estranho. A cidade tinha um aspecto de abandono e as poucas pessoas que ele encontrava corriam e se escondiam. Pouco tempo depois foi abordado por tropas militares que o conduziram até um quartel e em seguida para um hotel. A cidade está sob toque de recolher em razão de um conflito religioso. Silvio Duarte vai passar a noite no hotel e assim que amanhecer o dia será escoltado pelos militares até a fronteira da cidade.
Acompanhe o relato:
"Hoje perto das 14:00hs, adentrei à cidade de Bareilly, encontrei uma cidade fantasma, ninguém nas ruas e comércio fechado, quando perguntava a algumas pessoas elas se escondiam ainda mais, logo uma escolta policial me cercou e me levou a um quartel, fazendo muitas perguntas. Então entendi que a cidade está sob toque de recolher permanente, as pessoas nao podem sair às ruas e comércio não funciona, somente militares nas ruas, devido a um conflito religioso entre muçulmanos e indús, inclusive com uma morte ontem. Como não tinha pra onde ir, me trouxeram a um hotel e estou preso, podendo sair somente amanhã de manhã com uma escolta militar até as fronteiras da cidade. Quero salientar que em momento algum fui desrespeitado, humilhado ou agredido, na verdade eles me protegeram, porque segundo os militares existe um clima de guerra entre as duas religiões e é muito perigoso andar pelas ruas da cidade. Também quando sai do quartel em direção ao hotel sob escolta, fui fotografado por tres jornalistas que no hotel me entrevistaram para jornais da cidade, sempre sob a guarda de um policial. Na entrada do hotel existe guardas e em todas as ruas, e não se sabe até essa situação vai perdurar, Bareilly é uma cidade de médio porte aqui na Índia, com uma população de 180 mil habitantes'
Fonte: Silvio Duarte e Rádio Catarinense de Joaçaba/SC

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Pedalando na Índia: 2.560km em 20 dias


Depois do calor, ciclista se prepara para enfrentar o frio

 A aventura de Silvio Duarte pela Índia completa 20 dias com um trajeto percorrido superior a 2.500km. Silvio pedala pelo Estado de Imachal Pradesh, quase na fronteira com a China e numa região montanhosa que exige muita resistência e esforço. O ciclista, que no início da aventura se deparou com temperaturas de até 40 graus, agora se prepara para enfrentar o frio. Entre a China e o Nepal os termômetros registram temperaturas em torno de 0 grau. Frio, montanhas e resistência. Esses serão os ingredientes desta nova etapa do projeto ‘Pedalando na Índia”.
 Acompanhe relato de Silvio Duarte:
 "Estou tendo dificuldades com a net, quando entrei no estado da Caxemira, o meu celular e a minha net foram bloqueados, pq aqui estão tentando a independência com a Índia e qualquer coisa que vier da Índia é barrad.  Fui muito bem recebido pelos militares e até me deram mapas da cidade Jammu que é muito grande. Fiquei dois dias na Caxemira e voltei ao estado do Punjab e agora já estou no estado de Imachal Pradesh, já ao norte da Índia e divisa com a China, um estado montanhoso e muito difícil de pedalar, mas um lugar muito lindo, com muito verde e também plantação de arroz. Completei 20 dias de estrada e percorri 2.560 km e passei por mais de 97 cidades e vilas na Índia, cada uma com seus contrastes e culturas diferentes, mas o povo continua me recebendo muito bem. Ainda tem lembranças de pontes desmoronadas com o último terremoto na índia em setembro de 2011, mas a seca que castiga o norte é assustadora, já passei por dezenas de pontes com rios totalmente secos. Sai nos jornais quase que diariamente sobre a seca e o envolvimento de ambientalistas para tentar reverter essa situação, talvez reflexo de tudo que vem acontecendo com relação ao meio ambiente, sem uma conscientização por parte da população.
   Vou pedalar por semanas em montanhas entre a China e o Nepal e também com temperaturas abaixo de zero, pra chegar até Bangladesh, mas vale a penas pois a paisagem é admirável.
Fonte: Rádio Catarinense

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